terça-feira, janeiro 04, 2005

To de volta. E jah estamos em 2005

Muitas coisas se passaram. Em Toronto, no Japao, no Brasil... Final de ano bem tumultuado. Coisas boas. Outras nem tanto assim. Tah, naum vou reclamar. Mais coisas boas. Ainda mais porque as coisas ruins, de tao ruins, nem merecem ser relembradas.

Na parte boa ficam as vodkas, os apitos, as coroas brilhantes de "Happy New Year", a sinuca em frances, os abracos da virada, o selinho roubado, as ligacoes para o Brasil, mais uma conversa com meu irmao, as bebidas de graca, as altas gorjetas do final de ano, um novo projeto aparecendo no horizonte, a saia que virou blusa e, claro, a eterna contagem regressiva.

A parte ruim... hummm, essa ainda naum eh a parte ruim. Eh soh a parte triste. Coisas ruins ficam pra um proximo post.

Vou comecar pelas despedidas. Ignacio Navarro foi embora no ultimo domingo. Voo Toronto/Havana e Havana/Barcelona. Uma das melhores descobertas do ultimo ano. Amigo pra farra, dialogos interminaveis, poker, damas e xadrez (otimo professor, diga-se de passagem). Espanhol com cara e alma de Peter Pan. Camarada picaro, eu diria. Infelizmente, o fato de eu saber que vou encontra-lo em breve naum anulou o terrivel vazio da despedida.

No final de janeiro, mais dois amigos vao embora. Audrei e Olivier. Casal frances engracadissimo. Mais uma conquista e, do ponto de vista de Toronto (e soh de Toronto), uma perda irreparavel.

***

Se me perguntassem agora o que eu deletaria na minha vida, escolheria as despedidas, sem sombra de duvida. Ainda mais quando, na despedida, naum ha nenhuma possibilidade de um reencontro. Digo isso porque, nos ultimos dias, tenho sonhado muito com a minha tia, que faleceu ha quase cinco anos. O mais doloroso tchau que jah vivenciei. Sei que ela estah bem. Mas gostaria que ela estivesse aqui, neste mundo, bebendo champagne na praia, como fizemos tantas vezes.

2 comentários:

  1. Anônimo8:22 PM

    Assim é a vida Dani, pessoas vão e vem. Muitos passam e poucos ficam...eu diria que as melhores pessoas ficam, independentemente do local fisico. Concordo com vc, despedidas são muito ruins. E eu vivencio isso muito, principalmente quando volto do Brasil...e olha que já deveria ter virado algo mais "rotina". O negócio é não deixar se abalar muito com as despedidas e bola pra frente.

    Beijo
    Andrei

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  2. Eh, Drei. Nunca vamos nos acostumar com despedidas. Vejo minha amiga Maira: mora ha cerca de uns seis anos fora do Brasil, vem e vai, vai e vem e... batata! Eh sempre um chororo no aeroporto. Naum adianta. Mas eh uma tristeza saudavel (se eh que existe isso). Eh a tristeza de saber que temos pessoas queridas, que fazem/ fizeram diferenca na nossa existencia.

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Deite no Divã e abra o bocão!