terça-feira, janeiro 11, 2005
Sempre que posso - e que minha pressa me permite - clico naquela janela que abre automaticamente quando conectamos o msn. Meu destino sao as Paginas Vermelhas, da revista TPM, quase sempre escritas pela Milly Lacombe. Sempre gosto do jeito como ela leva e fecha as entrevistas. Naum fica nada formal, parece papo de amigas de colegio, sabe?
Melhor ainda quando a entrevistada eh a Regina Case. Um poco de boas vibracoes (opiniao de quem naum a conhece pessoalmente). Me ligo muito na energia das pessoas. Tem gente que irradia, que brilha sem nenhum esforco. Sao aquelas pessoas autenticas sem pretensao. Energia boa, sabe? Vou publicar uns trechinhos aqui.
Na entrevista que você deu para a TRIP #73, em outubro de 99, você disse que gostaria de ficar com outra mulher. Já ficou?
Ainda não e ainda acho esquisito que não tenha ficado porque sempre me achei muito disponível [risos]. Mas tem muito de preguiça da minha parte, igual a quando você vai ter um amante, sabe? Volta e meia eu acho um cara legal, mas penso: "Ai, que preguiça...". Mas, se não rolou, é porque nunca senti aquele clique forte por outra mulher, sabe?
Você é uma mulher de valores modernos, um desses espíritos livres. Sua filha, Benedita, tem 15 anos. Ela é criada com esses seus valores?
Completamente. Uma vez ela estava assistindo à MTV e não entendeu um anúncio contra preconceitos. Aí eu expliquei que preconceito era você achar uma coisa da pessoa antes de conhecer e julgar apenas o fato de ela ser preta, gay, nordestina... A Benedita estranhou e perguntou se muita gente fazia esse tipo de coisa. Eu respondi que quase todo mundo. E ela: "Bom, então eles não gostam de nenhum amigo nosso" [risos].
Acho que é isso, Regina.
Como assim? Que entrevista mais esquisita. Você não vai me perguntar do Estevão? Pelo menos põe aí que eu amo muito ele e que estou mandando um beijão, vai.
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