Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios
No ar
Futuros Amantes
sábado, fevereiro 26, 2005
Sua barba cerrada. Meu queixo em chamas. Seu gosto. Meus vãos.
sexta-feira, fevereiro 25, 2005
...com preguiça de fazer as malas, de novo. Sempre adorei arrumar a mala. Mas demorava semanas para desfazê-la. O problema é que não vou viajar. Vou mudar de casa, de novo. Domingo chegam Marta e Martin e preciso sair de casa até sábado. Lá vai a Daniela com suas malas de 30 quilos, várias sacolas de plástico, mochila com comida e mala de mão, de novo. Agora, tenho ainda mais bagagem. Livros, CDs, papéis, bugigangas. Deixo o colchão, já vendido para o casal MM, e parto para dividir o teto com o Abreu, de novo. Mas esse último "de novo" eu repetiria mais umas mil vezes nessa vida.
Auto-promoção na academia
Papinho que não colou: "não, não sou de convidar pessoas daqui pra sair. O que está acontecendo é quase que uma exceção". Uma hora e meia depois, dou de cara com o fulano tomando café cheio de sorrisos com outra aluna. Nem preciso dizer que o sorriso, dele, ficou mais do que amarelo.
Ouvi de um amigo
"Putz, fiquei com um cara com nome de porta. Portas Éfeso. Elevadores Éfeso"
Papo 2
"Até que a gente acostuma com os homens branquinhos daqui. Depois de um tempo eles 'passam a ser' bonitos. Mas p... rosa não dá, né?!"
Nóia e Abreu
Ontem, depois da academia, fomos tomar uma pint (copo de cerveja) num bar ao lado. No segundo andar, uma placa: Speed Date. Mesmo já imaginando o que seria, fui, claro, fuçar. Dei de cara com várias mesas, pessoas bigornas sentadas uma de frente para a outra, de par em par. Era uma reunião para encontrar um "parceiro" (odeio essa palavra)!!
Não satisfeita, fui ao balcão de formulários (formuláááários!) perguntar o que estava acontecendo ali. "O que você está procurando?", lançou a tiazinha. Fiquei dois segundos sem saber o que responder. Deveria dizer "homem, 26 a 35 anos, gentil, inteligente e bem-dotado"? Ou "hummm, acho que errei de lugar"? Lancei a segunda opção. A moça, educada, disse que, se estava procurando por "festa", eu deveria me dirigir ao primeiro andar. Acatei mais do que depressa. Tentar encontrar sua alma-gêmea saltando de mesa em mesa não deve ser lá muito divertido mesmo.
Conversando com o Rô mais tarde, entramos na discussão do por que as pessoas apelam para esses tipos de serviço. A resposta veio mais do que depressa: elas estão querendo ser mais objetivas. Achei uma matéria (que também tinha sido citada por ele) na revista canadense Maclean's, uma espécie de Veja daqui, dizendo que essas pessoas são profissionais de negócios que sabem exatamente o que querem da vida. E que estão procurando um parceiro assim como procurariam um emprego.
Ainda prefiro ser subjetiva, achar um emprego ruim, aprender, tomar cascudo, me arrepender da escolha, pedir demissão ou ser demitida. Formulário?! Essa firma aqui não trabalha com isso não, moço.
Papinho que não colou: "não, não sou de convidar pessoas daqui pra sair. O que está acontecendo é quase que uma exceção". Uma hora e meia depois, dou de cara com o fulano tomando café cheio de sorrisos com outra aluna. Nem preciso dizer que o sorriso, dele, ficou mais do que amarelo.
Ouvi de um amigo
"Putz, fiquei com um cara com nome de porta. Portas Éfeso. Elevadores Éfeso"
Papo 2
"Até que a gente acostuma com os homens branquinhos daqui. Depois de um tempo eles 'passam a ser' bonitos. Mas p... rosa não dá, né?!"
Nóia e Abreu
Ontem, depois da academia, fomos tomar uma pint (copo de cerveja) num bar ao lado. No segundo andar, uma placa: Speed Date. Mesmo já imaginando o que seria, fui, claro, fuçar. Dei de cara com várias mesas, pessoas bigornas sentadas uma de frente para a outra, de par em par. Era uma reunião para encontrar um "parceiro" (odeio essa palavra)!!
Não satisfeita, fui ao balcão de formulários (formuláááários!) perguntar o que estava acontecendo ali. "O que você está procurando?", lançou a tiazinha. Fiquei dois segundos sem saber o que responder. Deveria dizer "homem, 26 a 35 anos, gentil, inteligente e bem-dotado"? Ou "hummm, acho que errei de lugar"? Lancei a segunda opção. A moça, educada, disse que, se estava procurando por "festa", eu deveria me dirigir ao primeiro andar. Acatei mais do que depressa. Tentar encontrar sua alma-gêmea saltando de mesa em mesa não deve ser lá muito divertido mesmo.
Conversando com o Rô mais tarde, entramos na discussão do por que as pessoas apelam para esses tipos de serviço. A resposta veio mais do que depressa: elas estão querendo ser mais objetivas. Achei uma matéria (que também tinha sido citada por ele) na revista canadense Maclean's, uma espécie de Veja daqui, dizendo que essas pessoas são profissionais de negócios que sabem exatamente o que querem da vida. E que estão procurando um parceiro assim como procurariam um emprego.
Ainda prefiro ser subjetiva, achar um emprego ruim, aprender, tomar cascudo, me arrepender da escolha, pedir demissão ou ser demitida. Formulário?! Essa firma aqui não trabalha com isso não, moço.
terça-feira, fevereiro 22, 2005
O que eu ouvi de três clientes iraquianos ontem:
"Nós amamamos o Saddam. Mesmo depois de tudo o que aconteceu. Ele é que nem nosso pai: comete erros, mas continua amando a sua família."
Eu, que nem enteada sou, prefiro não opinar sobre o assunto.
É engraçado como nosso corpo e mente reagem a coisas brasileiras quando estamos fora de casa. Li no site da Tica que, entre chocolates Godiva, Ferrero e Lindt, ela lambeu os beiços mesmo foi com o bom e velho Ouro Branco.
Em Toronto, existe uma lojinha no Kensington Market onde só se vende chocolate e grãos de café. De todos os lugares do mundo. Mas é batata: basta um brasileiro entrar lá para ter seus olhos cheios de lágrimas ao ver um pote cheio de Sonho de Valsa. Ô nostalgia.
Isso aconteceu comigo no último domingo. Não, nada a ver com doces. Não sou muito chegada em açúcar. O que me nocauteou, sugou e embebedou foi uma noite de samba e maracatu. Última coisa que eu esperava numa noite de tempestade de neve em Toronto. Porque aqui, infelizmente, só desembarcam uns pagodeiros frustrados que insistem em transformar Ben Jor em ritmo de samba (se é que podemos chamar pagode de samba) de quinta categoria.
Fui para o bar The 360 certa de que, entre as apresentações dos grupos Maracatu Nunca Antes e Batucada Carioca, tocaria somente hip-hop e afins. Nada disso! Só sambinhas, sambinhas dos bons. Pra se ter um idéia, eu e o Abreu tivemos a mesma sensação: a de que estávamos numa balada na Lapa, Rio de Janeiro!
Pra lavar ainda mais a alma, fechamos a noite batendo papo com um canadense, o Matt, que morou dois anos e meio no Rio. Ele viveu entre os barracões das escolas de samba e sabe mais gírias do que esta que vos fala. Além de todas as histórias que davam gosto de ser ouvidas (orla de Ipanema, tomar suco de laranja durante três semanas porque não sabia falar nada em português...), também ouvimos coisas duras sobre a nossa realidade. Ele, com toda aquela cara de gringo, ficava fazendo cara feia no ônibus para tentar afastar os possíveis batedores de carteira. Além disso, quase foi estuprado TRÊS vezes. Por policiais.
Segundo o próprio Matt, que aprendeu a lição rapidinho, o Brasil pode ser um país ótimo pra se morar. Mas só quando se tem bufunfa no bolso.
Em Toronto, existe uma lojinha no Kensington Market onde só se vende chocolate e grãos de café. De todos os lugares do mundo. Mas é batata: basta um brasileiro entrar lá para ter seus olhos cheios de lágrimas ao ver um pote cheio de Sonho de Valsa. Ô nostalgia.
Isso aconteceu comigo no último domingo. Não, nada a ver com doces. Não sou muito chegada em açúcar. O que me nocauteou, sugou e embebedou foi uma noite de samba e maracatu. Última coisa que eu esperava numa noite de tempestade de neve em Toronto. Porque aqui, infelizmente, só desembarcam uns pagodeiros frustrados que insistem em transformar Ben Jor em ritmo de samba (se é que podemos chamar pagode de samba) de quinta categoria.
Fui para o bar The 360 certa de que, entre as apresentações dos grupos Maracatu Nunca Antes e Batucada Carioca, tocaria somente hip-hop e afins. Nada disso! Só sambinhas, sambinhas dos bons. Pra se ter um idéia, eu e o Abreu tivemos a mesma sensação: a de que estávamos numa balada na Lapa, Rio de Janeiro!
Pra lavar ainda mais a alma, fechamos a noite batendo papo com um canadense, o Matt, que morou dois anos e meio no Rio. Ele viveu entre os barracões das escolas de samba e sabe mais gírias do que esta que vos fala. Além de todas as histórias que davam gosto de ser ouvidas (orla de Ipanema, tomar suco de laranja durante três semanas porque não sabia falar nada em português...), também ouvimos coisas duras sobre a nossa realidade. Ele, com toda aquela cara de gringo, ficava fazendo cara feia no ônibus para tentar afastar os possíveis batedores de carteira. Além disso, quase foi estuprado TRÊS vezes. Por policiais.
Segundo o próprio Matt, que aprendeu a lição rapidinho, o Brasil pode ser um país ótimo pra se morar. Mas só quando se tem bufunfa no bolso.
domingo, fevereiro 20, 2005
Sempre vale a pena postar. Mesmo depois de tudo ter ocorrido tempos atrás. Quer rememorar?
Toda sorrisos. Eu mal sabia o que me esperava
Antes de checar os hematomas. Jurando que sabia me equilibrar
O pior foi fazer as pessoas acreditarem que a culpa foi do snowboarding
Eu, aqui em Toronto, estava mais parada que caminhão com pneu furado carregado de hipopótamos. Desde que cheguei, minha vida sentimental estava a 2 por hora. Canadenses babacas, trabalho que não ajuda muito, pessoal xinfrim e coração ainda no Brasil.
Sei lá o que aconteceu nas últimas semanas. Eu acordei. Ou é o inverno gritando. Hoje passei o dia pensando se saía com o canadense de pais portugueses, o canadense instrutor da academia ou o professor israelita de Krav-Maga. E, o que é melhor: decidi continuar a dois por hora e sair com um amigo. Acho que, nos últimos tempos, preciso mais de um bom ouvinte do que de uma boca nervosa.
Sei lá o que aconteceu nas últimas semanas. Eu acordei. Ou é o inverno gritando. Hoje passei o dia pensando se saía com o canadense de pais portugueses, o canadense instrutor da academia ou o professor israelita de Krav-Maga. E, o que é melhor: decidi continuar a dois por hora e sair com um amigo. Acho que, nos últimos tempos, preciso mais de um bom ouvinte do que de uma boca nervosa.
... o verbo "to get". Bombril pra caracas!
Eu chego ao Brasil e entro em desespero. Desta vez foi porque não tinha me despedido do Abreu e não tinha pego o resto da grana dos trabalhos que fiz.
sábado, fevereiro 19, 2005
Tirem o Nutella de perto de mim! :)
Há algum tempo, eu e o Andrei resolvemos fazer um roteiro de São Paulo para um grupo de canadenses que iam ao Brasil. Dividimos por categorias. Restaurantes, bares, parques e... cafés. Mas cafés? Cafés em Sampa? Só conseguimos lembrar do Fran's Café. Todas as outras opções ou eram padarias (algumas até estilosas) ou eram projetos de café (onde o forte eram as bebidas alcoólicas). Isso já descategorizava o que estávamos procurando.
Nunca fui, nunca vi e nunca ouvi falar em um lugar em São Paulo onde as pessoas vão só pelo café, pelas poltronas e pelos jornais do dia (sim, porque esta é uma das partes mais gostosas de se estar num lugar como esse). Nunca fui convidada para um encontro num café. O máximo que consegui chegar perto disso foi filar um panini com suco de frutas na Casa do Pão de Queijo.
No fim, não fizemos o roteiro. Os caras já devem ter até voltado do Brasil, mas nunca perguntei pro Andrei pra saber no que deu. Se eles sentiram falta do Starbucks e Second Cup - pra falar das grandes redes - e mais as centenas de cafés menores, e charmosíssimos.
Se eu estiver errada, enganada, enlouquecida, me corrijam, por favor. Daí vou poder, assim que voltar pra cidade cinza, curtir um chocolate quente com mais prazer no nosso inverno paulistano de 12 graus.
Nunca fui, nunca vi e nunca ouvi falar em um lugar em São Paulo onde as pessoas vão só pelo café, pelas poltronas e pelos jornais do dia (sim, porque esta é uma das partes mais gostosas de se estar num lugar como esse). Nunca fui convidada para um encontro num café. O máximo que consegui chegar perto disso foi filar um panini com suco de frutas na Casa do Pão de Queijo.
No fim, não fizemos o roteiro. Os caras já devem ter até voltado do Brasil, mas nunca perguntei pro Andrei pra saber no que deu. Se eles sentiram falta do Starbucks e Second Cup - pra falar das grandes redes - e mais as centenas de cafés menores, e charmosíssimos.
Se eu estiver errada, enganada, enlouquecida, me corrijam, por favor. Daí vou poder, assim que voltar pra cidade cinza, curtir um chocolate quente com mais prazer no nosso inverno paulistano de 12 graus.
sexta-feira, fevereiro 18, 2005
Tô ouvindo india.Arie. Delícia.
Já está na hora de eu comprar uma máquina fotográfica. Às vezes, eu pareço uma velhinha. Fico guardando dinheiro na gaveta, esperando, esperando, esperando pra poder gastar. Só que, quando vou ver, já gastei um monte só com baboseiras.
Queria comprar um tênis novo pra academia. Custava 70 dólares. Nem era tão caro. Mas achei que seria algo supérfluo. Peso a mais na minha mala. Mas, de ontem pra hoje, já gastei mais de 70. Não me perguntem com o quê.
Tá, vamos relembrar. Acordei ontem cedinho pra pegar a aula de Pilates das 10h. Resolvi sossegar, tomar café da manhã. Chá e sanduíche de queijo com rosbife. E fui pra aula de Pilates das 11h. Depois fiz 40 minutos de bicicleta e mais abdominais. Tomei banho e me mandei pro jornal português. Três horas e meia depois, subi no bondinho em direção ao Paramount Cinema. $
Sessão das 15h15 de "The Aviator" (detalhe que cheguei atrasada porque no site dizia 15h30) e, depois de três horas de fime, estômago roncando de novo. E eu rezando pro filme fazer bastante barulho. Eu não queria que os meus barulhos se tornassem a trilha oficial.
Eu, que já tinha comida pronta em casa, entrei no desespero e comecei a pensar no buffet gigante do restaurante chinês. O Mandarin, já citado no blog. Jurava que o jantar, no meio da semana, custava nove dólares. Quando chegou a conta, percebi que minha fome tinha também afetado minha memória. A conta deu mais de vinte dólares. E, como não sou muquirana quando o assunto é comida, deixei uma gorjeta convincente pra garçonete mal-humorada. $$
Voltei pra casa, tomei um puta banho, daqueles de ficar enrugada, e fiquei bundando, sem pensar em nada. Baixando músicas, lendo blogs e lutando com o laptop, que, como eu*, foi infestado com um vírus nos últimos dias.
Hoje, mais uma maratona. Já fui pra academia, comi um crepe chamado "La Flo" num lugar foférrimo onde todo mundo falava francês e comprei uma blusinha e chapéu em Chinatown. $$$$
Desembarquei em casa, feliz da vida por ainda nem ser duas da tarde. Ainda dá tempo de dar uma cochilada e zarpar pro restaurante. Sorrir a noite inteira e ouvir piadinhas que já perderam a graça... há muito tempo. Ah, e retomar os $$$$$$ que se foram nas últimas 48 horas.
* O frio está de lascar. O pior de tudo é o vento. Ontem, até para respirar doía. E, claro, meu corpo reagiu. Fiquei fungando o filme inteiro. Nariz escorrendo pra caracas. Tô esperando a torneirinha nasal fechar.
Queria comprar um tênis novo pra academia. Custava 70 dólares. Nem era tão caro. Mas achei que seria algo supérfluo. Peso a mais na minha mala. Mas, de ontem pra hoje, já gastei mais de 70. Não me perguntem com o quê.
Tá, vamos relembrar. Acordei ontem cedinho pra pegar a aula de Pilates das 10h. Resolvi sossegar, tomar café da manhã. Chá e sanduíche de queijo com rosbife. E fui pra aula de Pilates das 11h. Depois fiz 40 minutos de bicicleta e mais abdominais. Tomei banho e me mandei pro jornal português. Três horas e meia depois, subi no bondinho em direção ao Paramount Cinema. $
Sessão das 15h15 de "The Aviator" (detalhe que cheguei atrasada porque no site dizia 15h30) e, depois de três horas de fime, estômago roncando de novo. E eu rezando pro filme fazer bastante barulho. Eu não queria que os meus barulhos se tornassem a trilha oficial.
Eu, que já tinha comida pronta em casa, entrei no desespero e comecei a pensar no buffet gigante do restaurante chinês. O Mandarin, já citado no blog. Jurava que o jantar, no meio da semana, custava nove dólares. Quando chegou a conta, percebi que minha fome tinha também afetado minha memória. A conta deu mais de vinte dólares. E, como não sou muquirana quando o assunto é comida, deixei uma gorjeta convincente pra garçonete mal-humorada. $$
Voltei pra casa, tomei um puta banho, daqueles de ficar enrugada, e fiquei bundando, sem pensar em nada. Baixando músicas, lendo blogs e lutando com o laptop, que, como eu*, foi infestado com um vírus nos últimos dias.
Hoje, mais uma maratona. Já fui pra academia, comi um crepe chamado "La Flo" num lugar foférrimo onde todo mundo falava francês e comprei uma blusinha e chapéu em Chinatown. $$$$
Desembarquei em casa, feliz da vida por ainda nem ser duas da tarde. Ainda dá tempo de dar uma cochilada e zarpar pro restaurante. Sorrir a noite inteira e ouvir piadinhas que já perderam a graça... há muito tempo. Ah, e retomar os $$$$$$ que se foram nas últimas 48 horas.
* O frio está de lascar. O pior de tudo é o vento. Ontem, até para respirar doía. E, claro, meu corpo reagiu. Fiquei fungando o filme inteiro. Nariz escorrendo pra caracas. Tô esperando a torneirinha nasal fechar.
Sempre fui fã de grampos. Desde os tempos saudosos do ballet. Usava os que vinham numa caixa vermelha, comprada em qualquer farmácia ou perfumaria de bairro. Os desta marca eram os mais resistentes. Nunca machucavam o couro cabeludo. Sim, porque, às vezes, o danado do plástico, aquele que cobre as extremidades, insistia em ir badalar e deixava o ferro assim, à mostra.
Agora, acabei de ler no Glamurama que os grampos da vovó estão "na moda". Putz, queria saber quem dita o que é moda quando o assunto é um grampo de cabelo. No mínimo, um grupo de meninas bem-nascidas apareceu com o adereço nas últimas festinhas hypes e, a partir daí, a colunista achou "suuuuper" descolado.
Cheguei a ouvir comentários maldosos sobre meus pobres grampinhos no passado e, quando fiz minhas malas para Toronto em 2004, minha consciência (provavelmente ferida) não assimilou a ordem "colocar a caixa de grampos na mala". Passei meses criando alguns truques para não sentir falta deles. Se bem que eles nem faziam tanta falta, mas daí a jeca aqui cortou a franja. O "bad hair day" começou a atacar mais forte e, depois de várias escovadas, a franja, que antes era lisa, começou a acordar do jeito que bem entendia. Pra cima, pro lado, com ondas.
Hoje sou uma mulher mais feliz. Adquiri minha primeira caixa de grampinhos há duas semanas. E eles são prateados! Aqui não são moda, mas continuam a fazer a minha cabeça. Literalmente.
Agora, acabei de ler no Glamurama que os grampos da vovó estão "na moda". Putz, queria saber quem dita o que é moda quando o assunto é um grampo de cabelo. No mínimo, um grupo de meninas bem-nascidas apareceu com o adereço nas últimas festinhas hypes e, a partir daí, a colunista achou "suuuuper" descolado.
Cheguei a ouvir comentários maldosos sobre meus pobres grampinhos no passado e, quando fiz minhas malas para Toronto em 2004, minha consciência (provavelmente ferida) não assimilou a ordem "colocar a caixa de grampos na mala". Passei meses criando alguns truques para não sentir falta deles. Se bem que eles nem faziam tanta falta, mas daí a jeca aqui cortou a franja. O "bad hair day" começou a atacar mais forte e, depois de várias escovadas, a franja, que antes era lisa, começou a acordar do jeito que bem entendia. Pra cima, pro lado, com ondas.
Hoje sou uma mulher mais feliz. Adquiri minha primeira caixa de grampinhos há duas semanas. E eles são prateados! Aqui não são moda, mas continuam a fazer a minha cabeça. Literalmente.
Manhã de Carnaval
(Luís Bonfá e Antônio Maria)
Manhã, tão bonita manhã
Na vida, uma nova canção
Cantando só teus olhos
Teu riso, tuas mãos
Pois há de haver um dia
Em que virás
Das cordas do meu violão
Que só teu amor procurou
Vem uma voz
Falar dos beijos perdidos
Nos lábios teus
Canta o meu coração
Alegria voltou
Tão feliz a manhã
Deste amor
(Luís Bonfá e Antônio Maria)
Manhã, tão bonita manhã
Na vida, uma nova canção
Cantando só teus olhos
Teu riso, tuas mãos
Pois há de haver um dia
Em que virás
Das cordas do meu violão
Que só teu amor procurou
Vem uma voz
Falar dos beijos perdidos
Nos lábios teus
Canta o meu coração
Alegria voltou
Tão feliz a manhã
Deste amor
quarta-feira, fevereiro 16, 2005
Tenho tido pesadelos nas últimas semanas. Não chamaria de pesadeeeelos, mas de sonhos bem, bem desconfortáveis. Num deles, acordo, já no Brasil, e percebo que deixei todas as minhas malas em Toronto. Daí, tenho de acordar de verdade e me dar conta de que ainda estou aqui. Volto a dormir aliviada.
Em outro, sonho com a minha chegada ao Brasil. Chorando ao ver meus pais no aeroporto e chorando ainda mais com o arrependimento de ter voltado.
É tudo muito estranho. Deve ser o medo de voltar. De encarar tudo "novo" de novo. De ter medo de voltar pra casa sozinha à noite. De ter medo de beber um pouco a mais e pegar o carro. De ter medo de estar sendo seguida na rua. De ter medo de não brincar mais de andarilha. De chegar, me estabelecer e sossegar.
Pra ajudar, ontem recebi uma proposta de ficar aqui com todos os papéis legalizados. Inclusive para trabalhar. Ah, e, se bobear, com uma cidadania grega de quebra. Claro que pago pra ver. Não acreditei muito na história da cidadania, mas sei que a do visto é verdade. Com isso, poderia fazer o curso de e-business aqui (e não mais na Europa, como o pensado) e cavar uma vaga numa das TVs da cidade(acabei conhecendo um pessoal que trabalha com isso).
Por outro lado, meu coração tá batendo de saudades de tudo. É uma confusão de pensamentos e que só eu posso resolver. É ruim crescer e ter de decidir tudo assim, de uma hora pra outra. Às vezes sinto falta de quando minha mãe me mandava escovar os dentes, meu pai me tirava do carro - pois estava roncando no banco de trás -, e meu irmão reclamava que eu não trocava o papel higiênico do banheiro por um rolo novo. Fácil assim.
Em outro, sonho com a minha chegada ao Brasil. Chorando ao ver meus pais no aeroporto e chorando ainda mais com o arrependimento de ter voltado.
É tudo muito estranho. Deve ser o medo de voltar. De encarar tudo "novo" de novo. De ter medo de voltar pra casa sozinha à noite. De ter medo de beber um pouco a mais e pegar o carro. De ter medo de estar sendo seguida na rua. De ter medo de não brincar mais de andarilha. De chegar, me estabelecer e sossegar.
Pra ajudar, ontem recebi uma proposta de ficar aqui com todos os papéis legalizados. Inclusive para trabalhar. Ah, e, se bobear, com uma cidadania grega de quebra. Claro que pago pra ver. Não acreditei muito na história da cidadania, mas sei que a do visto é verdade. Com isso, poderia fazer o curso de e-business aqui (e não mais na Europa, como o pensado) e cavar uma vaga numa das TVs da cidade(acabei conhecendo um pessoal que trabalha com isso).
Por outro lado, meu coração tá batendo de saudades de tudo. É uma confusão de pensamentos e que só eu posso resolver. É ruim crescer e ter de decidir tudo assim, de uma hora pra outra. Às vezes sinto falta de quando minha mãe me mandava escovar os dentes, meu pai me tirava do carro - pois estava roncando no banco de trás -, e meu irmão reclamava que eu não trocava o papel higiênico do banheiro por um rolo novo. Fácil assim.
Chuva, chuva, chuva. Estávamos "inundados" há dois dias. Agora, do nada, o céu limpou e o sol está brilhando. Até parece que estou em São Paulo.
Atualizado às 3h17:
Algumas nuvens já estão rondando de novo. Sim, estou em São Paulo.
Atualizado às 3h17:
Algumas nuvens já estão rondando de novo. Sim, estou em São Paulo.
Hoje o dia é meu. Só meu. Nada de fazer drinks, limpar mesas e sorrir a noite inteira.
Já lavei o rosto, me lambuzei de cremes, peguei o laptop e me instalei na cozinha. Neste momento estou checando o brócolis, sentindo o cheirinho do arroz quase pronto e esquentando o óleo na frigideira.
Num dia de folga como esse, pilotar fogão está, com certeza, na minha listinha de prazeres. Me divirto. Sério mesmo. Adoro cortar, picotar, temperar, provar, ver borbulhar... E, em meio a frangos, grãos e legumes, Charlie Parker toca baixinho.
Já lavei o rosto, me lambuzei de cremes, peguei o laptop e me instalei na cozinha. Neste momento estou checando o brócolis, sentindo o cheirinho do arroz quase pronto e esquentando o óleo na frigideira.
Num dia de folga como esse, pilotar fogão está, com certeza, na minha listinha de prazeres. Me divirto. Sério mesmo. Adoro cortar, picotar, temperar, provar, ver borbulhar... E, em meio a frangos, grãos e legumes, Charlie Parker toca baixinho.
segunda-feira, fevereiro 14, 2005
Caracas! É verdade! Nunca vi uma banca de jornal aqui em Toronto. Acabei de ler um post da Dricão dizendo que acabou de ver a primeira banca de jornal desde que chegou aos EUA (há quase dois anos).
"Eu nao tinha pensado nisso ate o dia que minha mae pediu que eu fosse a 'qualquer banca da esquina' comprar uma revista para minha tia…"
O mais estranho é que também nunca pensei nisso e nunca senti falta de uma. Acabei me acostumando com as pequenas livrarias, que podem ser encontradas em cada esquina.
Será que existe mais alguma coisa tão comum no nosso dia-a-dia do Brasil que, de repente, nem sequer faz falta aos nossos olhos (e necessidades)?
"Eu nao tinha pensado nisso ate o dia que minha mae pediu que eu fosse a 'qualquer banca da esquina' comprar uma revista para minha tia…"
O mais estranho é que também nunca pensei nisso e nunca senti falta de uma. Acabei me acostumando com as pequenas livrarias, que podem ser encontradas em cada esquina.
Será que existe mais alguma coisa tão comum no nosso dia-a-dia do Brasil que, de repente, nem sequer faz falta aos nossos olhos (e necessidades)?
Sobre o post 2005. A entrada, a virada... no atraso, seguem as palavras de dona Mit, promovida, agora, ao cargo de editora deste humilde blog de um funcionário.
Daniela, vc se esqueceu que em 2002 vc passou o reveillon na Bahia com amigos? Ate encontrou por la o Fabio que mora na nossa rua, ele estava la com o Eriko da Vani, lembra? Beijinhos, sua mae!!!
Daniela, vc se esqueceu que em 2002 vc passou o reveillon na Bahia com amigos? Ate encontrou por la o Fabio que mora na nossa rua, ele estava la com o Eriko da Vani, lembra? Beijinhos, sua mae!!!
sábado, fevereiro 12, 2005
Só faltou uma foto do penteado. Passei o ano novo com dreadlocks! Fiquei uma hora enrolando o cabelo e, claro, cheguei atrasada na casa dos meus amigos. Já que não ia usar nenhuma peça branca, queria fazer algo diferente, sei lá. Deu a louca e pumba. Esta foto está lá na Espanha, na câmera do Natxo. Vamos ver quando ele vai se lembrar de me enviar.
Que 2005 seja assim. Cheio de coisas novas. Às vezes, não tão bonitas aos olhos dos outros, mas cheias de boas intenções e boa energia. No fundo, é o que vale.
Que 2005 seja assim. Cheio de coisas novas. Às vezes, não tão bonitas aos olhos dos outros, mas cheias de boas intenções e boa energia. No fundo, é o que vale.
No Brasil, já passava da meia-noite. Eu tinha acabado de chegar na balada (umas nove e quarenta). Nem bem sentei e liguei para os meus pais. Em 26 anos, acho que foi o segundo revéillon que passei longe deles. O primeiro foi em Vitória anos atrás. Foi, aliás, traumatizante. Eu tinha uns 12 anos e fui com a minha tia numa viagem a Búzios, Cabo Frio etc. Na noite da virada, um louco entrou no bar, com uma faca numa mão, sangue na outra, dizendo que ia se matar porque era o próprio Jango. Na época, eu não tinha a mínima idéia do que ele estava falando. Se bem que nem ele tinha.
Neste ano, passei a meia-noite dentro de um bar. Tinha até me esquecido desta história de fogos. Até teve uma queima em downtown. Mas imaginem a cena: frio de menos 15, espaço todo aberto, festa que acaba 12h30 e lei que te proíbe beber na rua. Num cenário como esse, Ano Novo sem fogos até que vale a pena.
Sinuquinha. Não podia faltar. O saco é que, depois das biritas, os doidos só ficaram falando em francês. E eu lá boiando. Seria mais fácil se a vida já viesse com legenda (mas mais sem graça, eu assumo).
Vodkas e coca-colas depois...
* liguei para o Brasil e fiquei uma hora e meia ao telefone com minha mãe
* não peguei os CDs, mas baixei várias músicas nas últimas 48 horas
* lavei a roupa e já sujei algumas
* li uma página do livro e sucumbi a uma revista para ler no metrô
* não comprei o maiô - comprei uma carteira e mais uma blusinha
* não devolvi o walkman
* conheci um cara que trabalha na Air Canada. Talvez role uma tarifa mais barata. Se eu não receber retorno dele até começo de março, desembolso os 650 dólares que, na minha opinião, é um preço justo
* respondi a alguns scraps do Orkut, alguns emails antigos, mas sobraram outros na caixa
* ontem acordei às 8h, cheguei na academia às 9h, fiz aula de Pilates das 9h20 às 10h20, tomei banho, corri pro shopping, almocei, voei pro jornal do portuga, atualizei o site e zarpei pro restaurante. Sai de lá depois das 3h da madruga. Hoje acordei às 14h. E assim caminha a humanidade.
* não peguei os CDs, mas baixei várias músicas nas últimas 48 horas
* lavei a roupa e já sujei algumas
* li uma página do livro e sucumbi a uma revista para ler no metrô
* não comprei o maiô - comprei uma carteira e mais uma blusinha
* não devolvi o walkman
* conheci um cara que trabalha na Air Canada. Talvez role uma tarifa mais barata. Se eu não receber retorno dele até começo de março, desembolso os 650 dólares que, na minha opinião, é um preço justo
* respondi a alguns scraps do Orkut, alguns emails antigos, mas sobraram outros na caixa
* ontem acordei às 8h, cheguei na academia às 9h, fiz aula de Pilates das 9h20 às 10h20, tomei banho, corri pro shopping, almocei, voei pro jornal do portuga, atualizei o site e zarpei pro restaurante. Sai de lá depois das 3h da madruga. Hoje acordei às 14h. E assim caminha a humanidade.
Ouvindo Chet Baker numa tarde de 3 graus positivos de sábado. Dor na parte posterior da coxa por causa das aulas de Pilates. Sol que dá as caras de vez em quando. Barriga cheia. Vontade de ficar quietinha curtindo o final de semana. Frustração por ter de sair da cama, tirar o pijama e ir trabalhar. E, pra piorar minha vontade de ficar bundando, tá passando uma comédia romântica com a Meg Ryan na TV... É injusto, nénaum?
quarta-feira, fevereiro 09, 2005
Agora entendi porque vi um monte de chineses se embebedando hoje à noite. Eu, cabeça de minhoca, tinha lido sobre o Novo Ano Lunar dos chininhos na semana passada. E Toronto, que abriga vários olhinhos puxados, teve sua comemoração no começo da semana. Que eu também esqueci. Lamentável. :)
Hoje quebrei um copo e um prato. Se depender da cultura grega, bons dias estão por vir. Ooooopa!
terça-feira, fevereiro 08, 2005
Retratos do verão pelas lentes de Natxo e Olivier.
Uma das visões mais lindas daqui: os prédios de downtown à noite
Teto de um dos shoppings daqui (Eaton Centre)
Eles estão (estavam no verão) em todo lugar
Uma das esquinas mais charmosas de Toronto. Nos meus primeiros dias aqui, me vi ali, de vestido e salto alto. Tinha acabado de sair do show da Diana Krall. Parei, acendi um cigarrinho, olhei para os lados e vi esta imagem. Um prédio antigo com um arranha-céu modernérrimo de fundo.
St Lawrence Market. O mercadão municipal daqui. A diferença é que a gente não ouve: "ô, princesa, vem experimentar um queijinho", hehehehe. Antes, o local era uma prisão. No porão (basement), eles expõe algumas fotos antigas. Homens com suas cartolas, bigodões e bengalas. Vale a visita pela parte histórica e pelas delícias gastronômicas (mas você não vai achar sanduíche de pernil nem pastel de bacalhau, ok?).
Barraquinhas de cachorro-quente, cheeseburguer...
segunda-feira, fevereiro 07, 2005
Remy Shand com Take a message
Eles se foram ontem. Os garotinhos de Nice, a esta hora, já devem estar em Dublin. Eles voltaram para a Irlanda, onde moraram por sete anos.
Ontem fui me despedir, chorei (pra variar) e voltei pra casa com três sacolas lotadas de parafernalhas. A vida aqui é assim: quando um vai embora deixa coisas para quem fica.
Fiquei, durante meia hora (tempo de chegar em casa), carregando panelas, talheres, ferro de passar roupa, temperos, Nutella, frango congelado, copos, abridor de latas, de vinho, canecas, cabides, lâmpadas, frigideira, azeite e por aí vai. Peguei várias coisas (as quais não precisava) já pensando nos meus próximos amigos que vão se mudar pra Toronto. Marta Vargas e Martin, ex-companheiros do Terra, chegam dia 27 deste mês.
Além de todos os utensílios, voltei com o laptop lotado de fotos. Eles tinham dois CDs com os registros da virada do ano, de quando fomos esquiar, fazer snowboarding e detalhes do dia-a-dia de Toronto. Vou publicando aqui aos poucos.
Como estou trabalhando pra caracas, tentando ir para a academia quase todos os dias e saindo esporadicamente pra me divertir (também não sou de ferro), vou escrever menos. Ficar menos online. Checar menos o Orkut. Não entrar tanto no msn. E não mofar tanto no quarto enquanto o sol brilha do lado de fora desta cela. Beijim.
Ontem fui me despedir, chorei (pra variar) e voltei pra casa com três sacolas lotadas de parafernalhas. A vida aqui é assim: quando um vai embora deixa coisas para quem fica.
Fiquei, durante meia hora (tempo de chegar em casa), carregando panelas, talheres, ferro de passar roupa, temperos, Nutella, frango congelado, copos, abridor de latas, de vinho, canecas, cabides, lâmpadas, frigideira, azeite e por aí vai. Peguei várias coisas (as quais não precisava) já pensando nos meus próximos amigos que vão se mudar pra Toronto. Marta Vargas e Martin, ex-companheiros do Terra, chegam dia 27 deste mês.
Além de todos os utensílios, voltei com o laptop lotado de fotos. Eles tinham dois CDs com os registros da virada do ano, de quando fomos esquiar, fazer snowboarding e detalhes do dia-a-dia de Toronto. Vou publicando aqui aos poucos.
Como estou trabalhando pra caracas, tentando ir para a academia quase todos os dias e saindo esporadicamente pra me divertir (também não sou de ferro), vou escrever menos. Ficar menos online. Checar menos o Orkut. Não entrar tanto no msn. E não mofar tanto no quarto enquanto o sol brilha do lado de fora desta cela. Beijim.
Audrey nas nuvens. Abaixo, pedacinhos do apê - agora, ex-apê - deles
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