Recebi uma surpresa nesta semana: uma carta de uma das amigas mais fofas que tenho. A Carolzinha sempre foi a caculinha da turma do colégio. Cacula, precoce e extremamente inteligente. Ficava fazendo bilhetinhos durante as aulas e, sem mais nem menos, soltava uma pergunta brilhante para o professor. Até os velhos ficavam meio intimidados.
Foi a primeira (e única) das amigas do colégio a se casar, a ter seu cantinho e seu maridão 24 horas. O casal foi eleito, por mim e pela Camila, o mais fofo do universo. A maior parte dos nossos Encontros Anuais da Nostalgia Colegial foi feita na casa deles.
Ah, mas já passamos juntos por histórias assustadoras também. Quem esteve lá, viu, comeu e sabe do que estou falando, hehehehe.
Sobre as novidades, nossa geninha acabou de ganhar o primeiro lugar de uma premiacão na XVIII Jornada de Ginecologia e Obstetrícia da Santa Casa de São Paulo. Mais um motivo para ficarmos enchendo o saco dela durante nossos encontros. Todo jantar ou happy hour acabava do mesmo jeito: eu, Thaíssa, Flavinha, Lú e Camila fezendo consultas de graca com nossa doutora particular.
Pra se ter uma nocão da fofura, a carta chegou num papel de carta legítimo, daqueles que colecionávamos na segunda série. Segue um trechinho pra vocês.
Ps: Carolzinha, deu pra sacar que amei de paixão, né?
"Oi Dã Dã! Os encontros não são mais os mesmos sem você e a Lú! Você ainda lembrava desta forma de comunicacão? Adeus cabos, telas luminosas e teclado. Olá papel de carta, caneta, selos e rascunhos, pois o papel não gosta de ser apagado e reescrito; se vinga deixando um feio borrão.
Mas, para ser sincera, eu adoro a velha maneira com seus papéis decorados e canetas coloridas; lembram a minha infância e adolescência, quando, ao invés de torpedos, enviávamos lindos bilhetes desenhados e até com cheirinho de caneta de 10 cores!"
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