Reapareci. Pra sumir de novo

Estou em falta, eu sei. Mas por ótimos motivos. Um dia conto com mais calma.

Só pra não deixar passar, meu dia oito de março foi bem atípico. E produtivo. Recebi uma ligação de manhãzinha do Brasil, mas, como estava dormindo, só peguei o recado depois. Respirei aliviada quando percebi que não era nada de ruim. Ouvi a voz do meu pai, a milhas de distância, parabenizando-me pela Dia Internacional da Mulher. Depois ele ligou de novo à tarde. Um fofo. Além de ser um parabéns personalizado (nada de spam do hotmail ou orkut), é um parabéns vindo do seu pai. No dia da MULHER.

Dia 12 de outubro ficou no passado mesmo.

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No mesmo dia, fiquei durante toda a tarde com minha mãe no msn. E, depois de uma hora, consegui enviar meu primeiro buquê de flores, com carta personalizada e tudo, ao Brasil. Acho que consegui fazer uma grande amiga um pouquinho mais feliz. Pelo menos por alguns minutos.

É ruim quando você quer abraçar alguém, estar ali ao lado numa fase difícil, mas não pode. E a gente se vira e revira dentro do possível.

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À noite, retomei uma velha-nova amizade. Beijar amigo nunca é uma boa idéia depois da página sete. Perde-se a liberdade depois que tudo termina. Perde-se a vontade de contar as coisas. Pensamos que vamos machucar o outro se abrirmos muito de nossa intimidade. Mas acho que, desta vez, a gente conseguiu consertar os encanamentos da relação.

O bom é que a vida anda. E a fila também. A dele já andou. A minha tá passando para a segunda marcha. Isso nos deixa mais livres para voltarmos aos bons tempos do "somos só amigos, gente".