terça-feira, julho 05, 2005

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Semana feliz. Algumas decisões. Love Actually (ou Simplesmente Amor) na cabeça. Coisa linda a portuguesinha com o Colin Firth. Essa coisa amor-clichê me pega e me amolece. Desde sexta retrasada, dias intensos. Desde a chegada de Maíra e Drei, uma noite sem dormir para estar em Guarulhos às 6h, até a despedida da Denise, que voltou pra Fortaleza na última quinta às 2h da manhã. Vi o vôo da Air Canada às 21h30. O coração apertou. É fácil sentir menos dor quando a cabeça está a mil. O complicado é quando a realidade está ali, piscando num letreiro de aeroporto.

Sábado retrasado, fui a uma festa junina moderninha. Parecia que a PUC tinha baixado em peso no tal Galpão, na Vila Leopoldina. Sabe aquele pessoal que coloca uma sandalinha baixa de couro, sai com o cabelo despenteado e acha que é o máximo parecer sujo? Pois é. Não via isso, em massa, desde 2001.

Já que a semana foi de coisas boas, vai aí um "tem que ter" na melhor versão "tem que ir":
1. comer o espeto de cogumelos, couve-flor e brócolis do Filial
2. loja da Karenzinha, na Rua Manoel Guedes, 85 (entre Pedroso Alvarenga e Jerônimo da Veiga). Se eu fosse assalariada, já mandava embrulhar a calça indiana e as bolsas de brim
3. Poderoso, ali na República do Líbano. Na tarde ensolarada de quinta, me deparei com um lugar todo reformado. Cenário perfeito para o dia de sol (tirando as modernetes secas-esturricadas-com-cara-de-febre-tifóide que brotaram ali direto da Bienal. Nada a ver com o cenário saúde. SPFW, mona!)
4. Consulado Mineiro, dia da semana, à noite. Nunca tinha visto aquela calçada vazia. Ah, e sem os 40 minutos de espera habituais. Recomendo o Mexidão (arroz com queijo, carne seca, ovo e um monte de outras coisinhas que já me esqueci quais são)
5. peças de final de semestre dos cursos de teatro. Macunaíma, na sexta, pra ver a Bibous Piragibe. Célia Helena, no domingo, para aplaudir Tatjana Eivazian. E olha que elas são boa, rapá!
6. churrasquinho no quintal da amiga da amiga. Pra completar, as filhas de outra amiga fazendo aquelas brincadeirinhas de colégio para descobrir com quem você vai namorar, casar, engravidar... E não é que dos cincos nomes pedidos só vieram três na cabeça? E eu que achava que tudo estava mais complicado. No fim, percebi que minha vida sentimental, atualmente, se resume à promoção número 1, 2 e 3. Com batata frita e suco de maracujá, por favorPosted by Picasa

7 comentários:

  1. só perdi os números 2,3 e 5... mas em compensação as outras dicas foram realmente muito boas!!Inda recupero o atraso..

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  2. Anônimo9:49 PM

    Ah, Simplesmente Amor é o filme da minha vida. E o casal formado pela portuguesinha e o Colin Firth também é o meu favorito (será que é porque ele é lindo?!). Mas o diálogo mais bacana é de outro casal. Suspiro alto sempre que releio!

    "With any luck by next year"
    "I'll be going out with one of these girls"(fotos de modelos famosas)
    "But for now, let me say"
    "Without hope or agenda"
    "Just because it's Christmas"
    "(And at Christmas you tell the truth)"
    "To me, you are perfect"
    "And my wasted heart will love you"
    "Until you look like this" (foto de uma múmia)
    "Merry Christmas" (Feliz Natal)

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  3. Nem te conto que estou vivendo exatamente isso, Deinha. Esse dilema entre amor, paixão, amizade e respeito. Aquela cena foi um soco. Ou melhor, um sopro. Comecei a chorar assim que vi o vídeo do casamento... Amor estranho Amor.

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  4. Humm.... coisa boa essa historia da sua vida real Noia! Bom... assisto este filme sempre que posso. Eh show! Saudadessssss. Bejitosss da Drica <* *>

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  5. Anônimo9:11 PM

    Noooooossa, o vídeo do casamento... bem lembrado, Noinha... e depois, quando ele sai da sala e fica pensando se volta ou não? E resolve ir embora? Que dooooooooooooooor!
    Bom, espero que, no seu caso, você esqueça o dilema entre paixão e respeito e volte correndo pra sala. Até onde a gente sabe, a vida é uma só, né?
    Beijocas

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  6. Drica, às vezes, é melhor ser só o telespectador, viu? Na tela, tudo é mais simples, ninguém mostra o sofrimento daquele que ficou de fora da história... O cara que abdicou o amor em nome da amizade, por exemplo. Onde ele foi parar? Será que demorou anos para ele se apaixonar de novo? Pensou muito nela na primeira vez que dormiu com outra mulher? Mas, POLIANAÇA, assumo que se aventurar assim é o mais novo tópico da cartilha da Nóia, hehehe.

    Deinha, já voltei correndo pra sala. Aliás, agora já conheci até a cozinha. A vida é uma só, todos sabemos, mas essa coisa de respeito pesa, né? Às vezes dá a maior vontade de ser uma louca desvairada sem peso no coração e sem culpa na cabeça. Mas não consigo. Então vou assim: devagar, derrubando cada tabu dentro da minha pequena, mas visível, evolução. Beijo, fofucha!

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