sexta-feira, julho 29, 2005
terça-feira, julho 26, 2005
Quitandinhaaaaaa! Vinte e seis anos sem nunca ter pisado ali. Como assim?! Só um anjinho mesmo pra me levar até lá. E eu, mesmo carnívora até o osso, me esbaldei na lasanha de beringela, purê de abóbora e quibe de carne de soja
Lá na Quitanda: rua Rodésia, 128 , Vila Madalena 3097-0410
Thaíssa no restaurante Zeni, japinha na Vila Madá. Preço justo, sushi, sashimi, grelhado, shimeji, shiitake e tatame!
Zeni: rua Delfina, ao lado do Astor, Vila Madalena
Bar do Juarez, na Juscelino. Despedida da Sil Marconato do Terra. Bar legalzinho, cara de Pirajá
Bar do Juarez: Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1164, Itaim Bibi 3078-3458
Show da Danni Carlos no Palace, ooops, Directv, ooops, Cie Hall. Sábado retrasado. Na faixa
Danni no camarim
Festéééééénha na Funhouse depois do show. Isso depois de tentar entrar no União Fraterna e bater com a cara na porta. Nem tudo é 24 horas
União Fraterna: rua Guaicurús, nº 1 (esquina com a Rua Faustolo), Água Branca
Funhouse: rua Bela Cintra, 567, São Paulo 3259.3793
Almoço no apê da Renée domingo retrasado. Torta de frango, arroz integral, saladinha e suco de maçã. Essa bichinha tem a mão de ouro
Festinha da Raqs e do Sellare no Tonton. Na foto, Livinha, Ani, Terê e Nemo
Tonton: Al. dos Pamaris, 55, Moema 5044-7239
Segundo Festival de Inverno, antes de ontem. Lar do casal mais fofo do planeta. Chris e Carolzinha, os primeiros da esquerda pra direita. Desisti do antibiótico e me joguei
O bendito cálice
Ontem à noite, no Filial. Maíra e a famosa caipirinha de frutas vermelhas. Não sei o que aconteceu, mas ontem me senti no Rio. Ou melhor, no Projac. Maria Luisa Mendonça, Caio Blat, Otávio Muller, Flávio Bauraqui (Madame Satã) e mais uma profusão de músicos na noite gelada deste domingo
Filial: R. Fidalga, 254, Vila Madalena, São Paulo (11) 3813-9226
segunda-feira, julho 25, 2005
por Amanda Costa
sexta-feira, julho 22, 2005
"No seu caso, a emoção sempre se sobrepõe à razão", disse uma amiga, semanas atrás. Mas descobri que esse estilo de vida pode ser genético, haha. Explico. Em 1910, num Japão ultraconservador, minha bisavó, toda saltitante, se enroscou com algum japa galã (ou, no mínimo, bom de lábia). O resultado foi uma gravidez indesejada, mulher solteira. Ninguém soube me dar muitos detalhes, mas o que sei é que logo depois ela se casou com o meu bisavô e a criança foi deixada no país enquanto a família legítima deixava Osaka em busca de melhores condições em Valparaíso, aqui na terrinha. Fiquei pensando nessa criança, nesse casamento com cara e corpo de arranjado, pelos maus bocados que ela passou. E, principalmente, por todo esse impulso, essa energia que não conseguimos brecar. Ê bisa...
quarta-feira, julho 20, 2005
terça-feira, julho 19, 2005
Estou tentando apagar algumas comunidades do Orkut. Aquela daquele bar que eu nunca mais fui ou da academia que freqüentei há mais de dois anos.
Próximo passo: apagar TODOS os scraps. Mas isso só vai acontecer num rompante extremo de coragem. É o mesmo que fazer aquela limpa geral na gaveta e achar que vai perder algo valiosíssimo. Aqueles papéis mofados que você nem lembra que existem, sabe?
Isso é de família. Minha avó materna era a rainha do pó e minha mãe segue o mesmo caminho. Armários empoeirados com coisas que ela nem lembra que estavam ali. Dia desses encontramos o resultado do exame de urina que afirmava que ela estava grávida de MIM (documento aí em cima).
Confesso que esse papel, eu, a princesa do pó, vou guardar com todo carinho. E, claro, esquecer numa nova gaveta.
sábado, julho 16, 2005
Dúvida cruel: descer pra fazer panquecas ou passar o filme inteiro com a barriga roncando?
quinta-feira, julho 14, 2005
Minha vó veio para São Paulo há 51 anos. Sozinha, com dois filhos embaixo do braço. Meu pai, na época com dois anos, e minha tia Núbia, com um, vieram de Pernambuco ao encontro do pai, que tentava ganhar a vida na cidade desvairada. Passaram por muitas dificuldades. Minha vó diz que, quando ela se lamentava por não ter nada pra comer a não ser arroz e farinha, meu pai era o primeiro a confortá-la: "Está ótimo, mãe."
E foi assim que ele começou a trabalhar muito cedo. Catava cocô de cavalo nas ruas de Osasco para vender pra fábricas de estrume. E isso nem minha vó sabia. Eu quem contei pra ela algumas semanas atrás.
Ela me contou também que ele, pequetitico, empurrava carrinhos super pesados na feira. Numa das vezes, de tão pesado que o carrinho estava, a quina bateu em seu queixo e ele mordeu a língua. Devia ter, no máximo, uns 11 anos. Ah, e ajudava meu avô a vender balões também na feira. Aliás, essa é a imagem que eu tenho do meu vô paterno, que faleceu quando eu ainda nem tinha cinco anos. Alto, esguio, enrugado, ao lado daquele tubo metálico, empunhando vários balões.
Outra coisa que me emociona é o modo como meu pai nasceu. Vários bebês, que nasceram junto com ele, morreram. Todos com pneumonia. Meu pai também ficou muito mal e minha vó até hoje se lembra de toda a família reunida já pensando em encomendar o caixãozinho pra ele. Ela chorava como uma louca, seu primeiro filho ali, já quase sem respirar, meio roxinho, tão frágil, tão frágil. Mas ela não desistiu. E, depois de alguns dias, ele começou a melhorar. E hoje está aqui, ali na mesa da cozinha, me chamando pra jantar. Um bebê que tinha sido desenganado.
Tudo o que eu tenho, que eu sou e que aspiro vêm desta figurinha. Dela e da minha mãe. E deixa eu enxugar as lágrimas porque, se eu descer com esses olhos inchados, eles já vão achar que os leucócitos atacaram de novo.
"Daniela Noyori, 26 anos, caiu de cama na última segunda-feira por motivos de saúde. Uma infecção urinária, mal tratada no passado, deu sinais de ainda estar viva através de uma febre de 39 graus. O pior foi a dor que a vítima começou a sentir no lado esquerdo do abdôme. Seria a vesícula? Ai, meu Deus, talvez o fígado. Ela bem sabia que aquelas garrafinhas de Bohemia não caíam bem com o tal do Pyridium."
Desdobramento
Fui da sala do urologista direto para o Delboni. Setecentos reais mais pobre e doze horas depois, lá estava eu, deitada, na cama do ultrassom abdominal. Dois litros de água na bexiga e vontade imensa de fazer xixi na cara do médico que operava o computador. Só não fiz porque ele era bem do bonitinho. A dor, aliás, não era no fígado nem na vesícula. Aquilo era o rim. "Ufa", pensei, "se um não funcionar mais, eu ainda tenho o outro".
Conclusão
Estou tomando uma droga básica de doze em doze horas. Nada de Bohemia, boemia e Bó e Mia pelos próximos 14 dias.
sábado, julho 09, 2005
Liguei e, na segunda-feira seguinte, lá estava eu. Na terça, voltei para outra reunião. Qual não foi a minha surpresa quando, ao adentrar a salinha do dia anterior, vi aqueles cabelos desgrenhados. Ele estava de costas, mas, quando se virou, reconheci aquele bigode à la Don Quixote. Seria ele? O moço da Caras, Quem e IstoÉ Gente?
"Dani, você conhece o Rogério Gallo?"
O que eu ia dizer, meu povo? "Ex da Adriane, né?"
Com cara de pastel, fingindo uma indiferença fora do comum, só consegui dizer "Não. Prazer, Daniela Noyori".
sexta-feira, julho 08, 2005
Coloque o vasinho na janela do seu banheiro. As plantinhas, por mais incrível que isso possa parecer, adoram um vaporzinho na cara. E, depois de duas semanas, começam a florescer sem parar. Isso deu certo com violetas. Não posso dizer o que acontecerá com um Fícus bolinha.
terça-feira, julho 05, 2005
Semana feliz. Algumas decisões. Love Actually (ou Simplesmente Amor) na cabeça. Coisa linda a portuguesinha com o Colin Firth. Essa coisa amor-clichê me pega e me amolece. Desde sexta retrasada, dias intensos. Desde a chegada de Maíra e Drei, uma noite sem dormir para estar em Guarulhos às 6h, até a despedida da Denise, que voltou pra Fortaleza na última quinta às 2h da manhã. Vi o vôo da Air Canada às 21h30. O coração apertou. É fácil sentir menos dor quando a cabeça está a mil. O complicado é quando a realidade está ali, piscando num letreiro de aeroporto.
Sábado retrasado, fui a uma festa junina moderninha. Parecia que a PUC tinha baixado em peso no tal Galpão, na Vila Leopoldina. Sabe aquele pessoal que coloca uma sandalinha baixa de couro, sai com o cabelo despenteado e acha que é o máximo parecer sujo? Pois é. Não via isso, em massa, desde 2001.
Já que a semana foi de coisas boas, vai aí um "tem que ter" na melhor versão "tem que ir":
1. comer o espeto de cogumelos, couve-flor e brócolis do Filial
2. loja da Karenzinha, na Rua Manoel Guedes, 85 (entre Pedroso Alvarenga e Jerônimo da Veiga). Se eu fosse assalariada, já mandava embrulhar a calça indiana e as bolsas de brim
3. Poderoso, ali na República do Líbano. Na tarde ensolarada de quinta, me deparei com um lugar todo reformado. Cenário perfeito para o dia de sol (tirando as modernetes secas-esturricadas-com-cara-de-febre-tifóide que brotaram ali direto da Bienal. Nada a ver com o cenário saúde. SPFW, mona!)
4. Consulado Mineiro, dia da semana, à noite. Nunca tinha visto aquela calçada vazia. Ah, e sem os 40 minutos de espera habituais. Recomendo o Mexidão (arroz com queijo, carne seca, ovo e um monte de outras coisinhas que já me esqueci quais são)
5. peças de final de semestre dos cursos de teatro. Macunaíma, na sexta, pra ver a Bibous Piragibe. Célia Helena, no domingo, para aplaudir Tatjana Eivazian. E olha que elas são boa, rapá!
6. churrasquinho no quintal da amiga da amiga. Pra completar, as filhas de outra amiga fazendo aquelas brincadeirinhas de colégio para descobrir com quem você vai namorar, casar, engravidar... E não é que dos cincos nomes pedidos só vieram três na cabeça? E eu que achava que tudo estava mais complicado. No fim, percebi que minha vida sentimental, atualmente, se resume à promoção número 1, 2 e 3. Com batata frita e suco de maracujá, por favor