
Tô gostando dessa brincadeira. Encomendas aqui.























"No seu caso, a emoção sempre se sobrepõe à razão", disse uma amiga, semanas atrás. Mas descobri que esse estilo de vida pode ser genético, haha. Explico. Em 1910, num Japão ultraconservador, minha bisavó, toda saltitante, se enroscou com algum japa galã (ou, no mínimo, bom de lábia). O resultado foi uma gravidez indesejada, mulher solteira. Ninguém soube me dar muitos detalhes, mas o que sei é que logo depois ela se casou com o meu bisavô e a criança foi deixada no país enquanto a família legítima deixava Osaka em busca de melhores condições em Valparaíso, aqui na terrinha. Fiquei pensando nessa criança, nesse casamento com cara e corpo de arranjado, pelos maus bocados que ela passou. E, principalmente, por todo esse impulso, essa energia que não conseguimos brecar. Ê bisa...
Estou tentando apagar algumas comunidades do Orkut. Aquela daquele bar que eu nunca mais fui ou da academia que freqüentei há mais de dois anos.
Resolvi fazer uma coisa por, de e para mim. Já andei conversan-do com gente que gasta 40 reais por semana em comprimi-dos, adesivos e o escambau. Fui do Marlboro vermelho ao light naquela utopia do "mais fraco". Chega. Isso só depende de mim. Em 99, fiquei nove meses sem fumar. E voltei. Covarde pra dedéu.