segunda-feira, outubro 09, 2006

Etiquetada

Só a Bianca pra trazer esse blog à ativa. Mas não se iludam. Ele entrará num sono profundo dentro de alguns dias. Essa preguiça on-line está demais. Orkut? Sem chance. E-mails no hotmail? Quase nunca. Só o msn me salva do ostracismo!

Minha vida continua um livro aberto, mas acho que tenho ficado um pouco mais cautelosa com meu bocão. As coisas novas estão aqui na minha caixola, mas não estão mais no blog. Acho que agora tudo é voltado para os mais chegados, ou seja, aqueles que têm meu e-mail e toda a liberdade pra me colocar diante da lente da verdade quando pinta a curiosidade. Viu, Aninha? Só mandar e-mail! :-)

Bom, fui etiquetada pela Bibous. Tarde demais:

* Comecei a fazer ballet aos três anos. Um dos meus primeiros papéis foi de barata. Com asa, antena e aquela cor marrom que lhe é característica.

* Pra não fugir do subject ballet, já paguei alguns micos como dançar no programa da Claudete Troiano (Mulheres), Otávio Mesquita e, atenção, dançar vestida de caubói no hit "Pinga ni mim" no show do Sérgio Reis.

* Todo mundo já havia beijado e eu nada. Não sentia vontade e até tinha esquecido de que isso um dia teria de acontecer. Mas beijei - num ato impulsivo, sem pensar em pressão ou timing correto - um menino da minha classe. Que eu não gostava. Do nada! Assim, pápum. Conclusão: TODAS as minhas amigas deixaram de falar comigo sem eu saber o porquê. Depois, alegaram que os meninos tinham feito uma aposta para o carinha me beijar. E eu: "Mas, gente e daí? Eu tava com vontade e pronto!". Foi aí que tive de ouvir: "Mas você esperou tanto tempo... E agora destruiu seu castelo cor-de-rosa". Hahahaha. Eu juro que uma das amigas do colégio disse isso. Sim, eu ainda conheço essa pessoa e foi ela quem proferiu mais uma pérola durante minha adolescência: "mas ele não era negro, né, Dani?" (quando contei que havia ficado com um bailarino em Cuba).

* Amo fotografar. Tenho ficado craque em fotos de casamento. Aliás, por que tem tanta gente casando?

* Aprendi que o psicopata pode dormir todas as noites com você. Na verdade, descobri que o psicopata era eu mesmo. Só não descobri ainda se ciúmes é resultado de paixão descontrolada, insegurança nas alturas ou traços de psicose aguda, hehe. Alguém tem a resposta?

* Não como mais arroz nem feijão. Mas, por favor, não me tirem a tão sagrada carne mal-passada.

quinta-feira, julho 20, 2006

Sempre pra depois

Postei há algum tempo um texto sobre o World Jump Day. No dia 20 de julho, milhares de pessoas estavam sendo convocadas para um pulo em conjunto para mudar a órbita da Terra. Veja aqui.

O dia é hoje. E nada de espetacular aconteceu. Como foi um post que coloquei aqui há algum tempo (e esqueci), isso me fez lembrar algumas coisas que me programo para fazer e esqueço. E essas coisas começam a pesar, pesar. E toda vez que lembro dá um aperto no coração (mas não faço sei lá pq). Vocês sentem isso às vezes?

- Preciso dar um presente que comprei em fevereiro
- Preciso enviar as fotos das férias de janeiro para alguns primos
- Preciso entregar um presente que comprei em Buenos Aires para um amigo
- Preciso fazer uma nova proposta de análise da concorrência na agência

segunda-feira, julho 10, 2006

Love is all a matter of timing.
It's no good meeting the right person too soon or too late.
If I'd live in another time or place...
my story might have had a very different ending.


Chow Mo Wan, em 2046, de Wong Kar Wai

sexta-feira, julho 07, 2006

Ainda por aqui

Preciso confessar minha preguiça absurda para atualizar o blog. E a preguiça se estende ao envio de e-mails, telefonemas, baladinhas e conversas sem pé nem cabeça. "Ih, vai ficar em casa e ver novela de novo?" Ai, é uma delícia ficar em casa MESMO, embaixo do cobertor MESMO, vendo a Bia Falcão MESMO. Ah, e dividindo uma garrafa de vinho com o pai. É a minha fase invernal, eu diria.

Claro que também é minha fase pobre. Acabei de comprar um carrinho (meu primeiro bem que vai ilustrar o imposto de renda!), fui pra Buenos Aires (segunda vez, mas primeira que vi, cheirei e senti a cidade) e paguei uma grana no vestido do primeiro casamento em que fui madrinha. Muitas primeiras vezes nestes últimos meses.

Novas:
- Aniella e seu novo bar de vento em popa
- Elaine se recuperando bravamente
- Marta e Martin de volta ao Brasil
- Thaissa e Fernando casados oficialmente
- Meu irmão de novo no quarto ao lado
- Yoga toda semana
- Desapego com a chapinha
- Flavito e Rafa rumo ao altar
- Amor superando o ego
- Casa sem o Nick

* Os comentários estão abertos de novo ;-)

segunda-feira, junho 12, 2006

quinta-feira, abril 13, 2006

Tô lendo jornal da década passada?

Não sou santa, diz Sandy

Com novo disco e uma canção-desabafo, dupla tenta enterrar rótulo de brega infantil e mostrar face menos careta

segunda-feira, março 20, 2006

O celular tá silencioso

Preciso postar isso antes de almoçar! Mais aqui.


Toca
De Tati Bernardi

Eu tenho um beijo que alterna do calmo pro intenso, você iria gostar. Acho que você tem olhos iguais ao meu beijo.

A gente poderia ser interessante andando com suas mãos longilíneas e eu tão pequenininha. De repente as pessoas poderiam olhar e pensar: lá vai mais um casal que não combina mas por isso mesmo dá certo. Seria lindo.

Eu olho tanto meu celular que já decorei de quanto em quanto são cinco minutos. Eu tenho vontade de jogar meu celular numa parede qualquer. E me libertar da vontade de ouvir sua voz.

De novo, de novo, eu não canso. De novo fazendo romance em cima de um conto

breve. Dois jantares e um almoço. Só isso. E lá estou eu achando que você pode ser um forte candidato a homem da minha vida. Lá estou eu acreditando que exista um homem da minha vida.

Se você não ligar, nunca mais, eu vou ficar triste, igual fiquei semana passada porque outro não ligou, igual fiquei semana retrasada porque outro sumiu. Igual eu vivo ficando chateada e vive passando. Eu tenho prostituído demais a minha espera. E as coisas parecem perder a importância toda hora. O problema é que, para perder a importância toda hora, toda hora vivem ganhando importância, e eu estou ficando cansada.

Ah, se você me ligasse, a gente poderia ver aquele filme do Bertolucci que eu tô louca pra ver e, se no filme tivesse cena de sexo, eu iria morrer de vergonha. Depois você poderia me fazer alguns elogios, afinal eu passei o dia inteiro com uma touca de creme no cabelo esperando a sua ligação.

Os grampos estão me machucando, mas eu agüento a dor, eu agüento esperar.

O seu beijo poderia ser daqueles calmos e profundos e a gente poderia combinar tão obviamente quanto é óbvio o silêncio do meu celular. A gente poderia acabar de se beijar e cair na risada, uma risada tão ensurdecedora quanto o silêncio do meu celular.

Liga, vai, me dá uma chance. Me dá uma chance de ser extremamente sensual apesar do meu braço torto e das celulites da minha bunda. Ser extremamente sensível apesar de todas as ironias que eu te falo pra você não achar que pode me ganhar.

Eu aprendo a gostar de Nick Drake, Velvet, e se bobear até divido um ácido com você. Não, esquece, tô fora do ácido e quer saber de uma coisa? A Britney Spears vai continuar me dando uma vontade louca de dançar. É como você mesmo disse: eu tenho o ouvido burro.

Mas eu tenho uma mão esperta, me liga vai?

Olha eu mais uma vez me vendendo sexualmente, não, não compre. Compre meu coração, compre minha alma. Recuse minha incapacidade de me achar amada e me ame.

Se você me ligasse a gente poderia ter uma conversa séria a respeito da solidão e do tédio do mundo e resolver ser feliz pra sempre. A gente poderia resolver isso e depois resolver que o mundo tem suas limitações e depois resolver que não tem limitação coisa nenhuma. A gente poderia mudar de opinião juntos e tornar a vida menos solitária e tediosa.

Olha, é simples, são sete números e uma única chance de conhecer uma mulher super bacana. Que, sim, tem chulé às vezes, tem bafo às vezes, tem ataques de histeria, ciúme e infantilidade às vezes. tá bom, é mais do que às vezes, mas se você me ocupar com bom papo e carinho, eu juro que esqueço um pouco meu lado que não sabe se relacionar.

Peraí, tá tocando aqui. tem que ser você, tem que ser você. tem que meeeeeeerda, pena que não dá para processar o "Vivo Informa" por propaganda enganosa.

Vish

Na capa do msn hoje: "Como enfrentar um pedido de casamento". Enfrentar? Hahahaha. Óia o medo do pessoar.

segunda-feira, março 13, 2006

Saldo

Duas horas de tênis no sábado, sol na cabeça e roupinha especial. Saldo: uma superbolha no dedão e dor muscular de matar. Os músculos da bunda são os piores.

Gente sem noção. Saldo: obras de recapeamento às nove horas da manhã e trânsito infernal.

Gente com muita noção. Saldo: dia-a-dia mais feliz com a certeza de que chegou a hora de ser cuidada e não de cuidar.

Cinco noites na balada. Saldo: começar a semana parecendo que já é quinta.

sexta-feira, março 03, 2006

sigh sigh sigh


Somos cheios de bancar os independentes, fortes, racionais, objetivos. E ficamos assim, neste estado taquicárdico-nervótico-emocionado, com o simples fato de receber flores no trabalho.

quinta-feira, março 02, 2006

Vida de adulta

Faço a unha semanalmente, inclusive a do pé. Tenho planilha de gastos no excel e a preencho todos os dias. Pedi um cartão de crédito internacional e ontem o usei pela primeira vez na vida. Sou chamada de tia no farol. E, pra fechar, meu pai gosta dos meus amigos. Reparem na sutileza de dona Mitsue, minha mãe.

- "É, os amigos da Daniela são sérios, gente com objetivo de vida. Não um monte de gente desmiolada"
- "Também, Hilton, eles estão quase passando dos trinta!"

Superando um degrau

* Hoje, uma pessoa foi transferida da categoria FAMÍLIA do meu messenger para INDEFINIDOS. E foi bom. Já devia ter feito isso há mais tempo. Ô mania de deixar coisa velha empoeirando.

* Tô ficando atrasadinha. Vamos atualizar. Nem fui ao show do U2. Tomei o cano federal. :) Mas já aceitei o pedido de desculpas e otras cositas mas.

* Tenho mania de me sabotar. Nesta luta, tenho contado com a ajuda da sempre presente Tereza Cândida, quem me proíbe de usar as expressões "antiquado", "defeito" e "ele é devagar".

* Outra resolução de 2006 que tenho cumprido direitinho: ficar perto das pessoas queridas. Em menos de dois meses, fui três vezes para a praia com meus amigos amados amantes.

* Não fumo há dois meses e dois dias.

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Sei que...

... é injusto. É injusto até escrever. Mas preciso confessar uma coisa: acabei de receber um telefonema sendo convidada pra ir ao show do U2. Ainda não está certo. O amigo da pessoa que me ligou trabalha na empresa de um dos patrocinadores do evento. Duas coisas:
* as coisas só acontecem quando você não dá muita importância (eu tinha até esquecido que o show era nesta semana)
* tô mais feliz pelo convite (por causa da pessoa que o fez) do que com a possibilidade de ver o show. E de graça. Tá, tá, podem me crucificar...

Preciso dizer, preciso falar

Tem um cara tocando violão aqui na redação. E querem saber mais? É Ive Brussel! "Hoje está fazendo um ano e meio, amor..."

Considerações:
* Comecei a trabalhar nesta segunda numa produtora muuuito bacana em Perdizes
* Nunca vi tanta gente bonita reunida num só lugar
* Me ferrei pegando um dos clientes mais complicados da casa
* Tem uma quadra de vôlei no terceiro andar do meu prédio
* Tô ficando fera em Power Point
* Vão colocar um telão na área de convivência para assistirmos aos jogos da Copa
* O cara tocando violão é simplesmente um dos GERENTES DE PRODUÇÃO daqui. Tô passada e feliz! :)

Objetivo 2006 nº1: qualidade de vida

terça-feira, janeiro 31, 2006

Irmão gostoso é pra quem pode

Podia começar este post de várias maneiras. As duas últimas semanas foram infernais (ou teriam sido o paraíso?). Mas escolhi falar rapidamente de um único assunto: meu irmão.

Esse aí embaixo é o cara mais bacana da face da Terra. E nem vou dizer que "sou suspeita pra falar" porque, na verdade, como toda pessoa idiota (e eu sou uma delas), não tinha enxergado o que estava bem debaixo do meu nariz.

Comecei a escrever um testemunho no Orkut dele em 2004. Cada um em um país diferente, morrendo de saudade de casa. Ele no Japão, eu no Canadá. Escrevi, escrevi, escrevi. Ah, e chorei muito também. Só que a merda deu pau e perdi tudo. Sabe quando você perde o tesão de recomeçar? Pois é. Depois daquelas dezenas de palavras que se perderam, resolvi falar tudo pra ele por telefone. Hoje, revendo seu profile, percebi que um ano se passou e eu ainda não tive coragem de reescrever um testemunho pra uma das pessoas mais importantes da minha vida. Voltando às palavras de 2004, meu melhor amigo sempre esteve a alguns passos de mim e eu não sabia. Só estávamos separados por uma parede, mas minha intransigência (ou seria só um abismo criado pela diferença de idade?) não me permitia enxergar.

Um dia eu o fiz chorar. Com toda a minha grosseria, gritei com ele por causa de um problema no computador. Lembro da dor cortante em minha garganta ao vê-lo comentar com minha mãe sobre o que tinha acontecido. Ele estava soluçando e a única vontade que eu tinha era a de colocá-lo no colo, assim como fiz em seu batizado, vinte e três anos atrás (aliás, é sempre essa imagem que me vem à cabeça quando sinto que ele precisa de mim).

E, ah, como eu sinto orgulho deste moleque. Quem o conhece sabe bem do que estou falando. E ele se tornou um homem lindo, bacana, sincero e guerreiro. Até bom gosto pra música ele tem! E pra completar a virada de seus vinte e três anos (seu aniversário foi no último dia 25) e a entrada de dois mil e seis, este garoto acaba de fechar mais um ciclo em sua vida: depois de um ano e meio no Japão, segue para a Austrália para fazer o que mais sabe. VIVER!

Ah, e o colo continua aqui, sempre pronto pra ele, no momento em que ele precisar.

A tattoo. Posted by Picasa

A paisagem. Posted by Picasa

O amor. (foto: ele e a namorada Madi) Posted by Picasa

terça-feira, janeiro 17, 2006

Too much information

Contagem regressiva para abraçar meu irmão brasiliense. Rodrigo Abreu chegará em São Paulo dentro de algumas horas. Não vejo meu divididor de apartamento desde abril do ano passado, quando voltei para o Brasil.

Pra relembrar quem eh a figura. Meu garoto! Posted by Picasa

2006 em imagens

Elas dizem tudo. Meu final de ano, que começou no dia 18 de dezembro com uma festinha de despedida de São Paulo rumo a Pernambuco, teve de tudo: praia, mato, família, história, paraísos, descobertas, sotaque, bronze, peixe-boi, queijo de coalho, mel de engenho, carne de bode e 2,8 mil quilômetros rodados de carro. Juntamos três gerações da família (vó, pai e ieu, mais mãe e tia) e voltamos a Recife depois de 19 anos sem pisar na terrinha (meu pai nasceu lá). Só posso dizer que foi A viagem. Muita emoção. Minhas raízes, ali, expostas. Fui de encontro ao que procurei nos últimos anos: a história da minha família. Quer saber um pedacinho dela? Lampião e Maria Bonita chegaram a passar pelas terras do meu bisavô. Não é nem preciso dizer que esse será mais um ótimo ano. Pra todos nós.

As oferendas comecaram dias antes da virada. Flores jogadas na represa de Guarapiranga. Ah, foi uma festinha fechada um dia antes da viagem.  Posted by Picasa

O ceu de boas-vindas! Posted by Picasa

Divino. Saloa, interior de Pernambuco. Posted by Picasa

Familia reunida vendo fotos de familia na casa que meus bisavos construiram. Emocao. Posted by Picasa

Piscina natural de Porto de Galinhas. Paraiso. Posted by Picasa

Os peixes e eu. Inacreditavel. Posted by Picasa

Coroa do Aviao, Ilha de Itamaraca. Posted by Picasa

Mae Mitsue e seu bodinho. Posted by Picasa

Salvando Seu Boneco. Posted by Picasa

Uma nega perdida na Ladeira da Sé, Olinda. Posted by Picasa

Essa imagem vai pra Drica. Neguinha, impossivel naum lembrar de vc depois dos surfistas de Porto de Galinhas e desses atelies de Olinda. Olha o nome do lugar! Posted by Picasa