sábado, outubro 30, 2004

Virei abóbora, mas não perdi o sapatinho

Não consegui ficar em casa ontem à noite. Acabei lembrando do tempo em que Tereza Cândida me chamava de hedonista. Noites do Blen Blen, Na Mata, Urbãããããno. Segundas, terças, quartas, quintas e sextas em São Paulo.

Ontem a festa começou no meio da rua. No caminho, já víamos um pessoal fantasiado no ponto do ônibus, batendo papo no meio da rua... Diabinhas (básico!), gatinhas e monstros já davam o ar da graça.

Assim que chegamos ao lugar da festa, o susto: o salão estava vazio. Cinco minutos depois nos demos conta de que a agitação estava no andar de cima. Pronto! Quatro cervejas (fazia tempo que eu não bebia) e eu bailando leve e solta na pista. Detalhe: ao som de Salsa e Merengue.

No meio de "Pequenas Sereias", "Charadas" e "Jasons", fui com um vestidinho preto, meias 3/4 e scarpin. Eu não estava fantasiada de nada, exceto pelos óculos escuros que eu insistia em colocar e, já alegrinha de tudo, acreditar que eu era a encarnação da Jackie Onassis... japonesa.

Saldo da noite: voltar da balada sem cheiro de cigarro.

he.do.nis.mo sm Filos (gr hedoné+ismo)
Doutrina ética, ensinada por antigos epicureus e cirenaicos e por modernos utilitaristas, que afirma constituir o prazer, só ou principalmente, a felicidade da vida.

Um comentário:

  1. Voltar sem cheiro de cigarro é tudo o que eu não consigo! Aqui a galera fuma até dentro do vagão do metrô!!!
    Vejo que está tudo bem por aí, né? Se cuida, mulher!
    Bjos

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Deite no Divã e abra o bocão!