Domingo retrasado, no mesmo final de semana produtivo em que fomos passear na Liberdade, demos uma de saudáveis e fomos andar no Ibirapuera. Ficamos um tempão na fila pra comprar zona azul e depois demos uma relaxada vendo as dezenas de pessoas com cachorrinhos, jogando basquete, olhando os cisnes no lago. Nestas horas você até faz uma promessa de que vai voltar todo final de semana. Tipo seu primeiro porre que você jura que nunca mais vai beber.
Mas a sensação foi o almoço no restaurante do MAM. Já tinha ido algumas vezes, mas sempre na hora do café. Fiquei meio passada com o preço: mais de 45 reais por pessoa. E com uma comida simples, simples. Mas boa, façamos jus.
Numa discussão com o Luiz, chegamos à conclusão que o preço não é equivalente à comida, seus ingredientes ou feitio. Mas, sim, é um valor pensado exatamente para excluir as dezenas de pessoas com cachorrinhos, que jogam basquete ou olham os cisnes no lago.
Foi incrível comer olhando a oca e um céu azul, azul. Foi ruim se sentar ali, numa sala de vidro, e ser o alvo de pessoas curiosas que passavam (e o que pensavam?) por ali.
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