terça-feira, janeiro 27, 2009

Os Noyori

Acho que nunca conseguimos reunir TODOS os filhos da dona Shizuko, minha avó, minha batiam. Até que, neste ano, três irmãos vieram do Japão ao mesmo tempo. Esta foto é histórica. Na verdade, é a minha história e de todos os Noyori destas bandas de cá.


Da esquerda para a direita na parte de cima: Eiji, Kimie (tia Kam), Chintiro (Chinha), Hiroko (tia Hiro) e Milton
E sentados no chão: Mitsue (Tiam, minha mãe!!!) e Tetsuo (Tê)

Usem camisinha

Dica do Caju: http://superfad.com/player.php?project=251&item=566

O vídeo



O making off




quarta-feira, janeiro 21, 2009

Eu sei o que é

Faz muito tempo que não escrevo no blog antes do meio-dia. Mas acabei de ler uma notícia e uma frase que me fez lembrar uma cena que vivi no Canadá. E que me ensinou mais um tiquinho sobre as relações humanas.

Uma caixa de supermercado lançou um livro em 2008 e virou sucesso na França, seu país de origem. Agora, o livro será lançado em mais 10 países, incluindo o Brasil. Em um dos trechos da entrevista, ela cita que viveu, durante os oitos anos deste trabalho, momentos bem humilhantes.

"Se você não estudar vai acabar trabalhando aí, atrás do balcão", recorda.

"Há clientes que passaram por mim vários anos e nunca me perceberam", diz.

Lá no Canadá, entre um emprego e outro, me chamaram para fazer faxina em uma empresa. O esquema era assim: você só receberia pelos dias trabalhados se fosse no mínimo cinco dias. Caso desistisse antes, não receberia nem pelos anteriores. Mas o ponto não é esse, senão entraremos em mil detalhes sobre subempregos em outros países.

O que mais me pegou, me chamou a atenção, me deixou boquiaberta, é como somos invisíveis. Para se ter uma noção, a empresa para onde fomos levados era praticamente o Terra. O local onde eu era editora de conteúdo nem um ano antes. Cheio de bancadas, porta-retratos, enfeites sobre a mesa. Precisávamos tirar o pó de tudo, limpar o lixo (com a ordem de só trocarmos o saco plástico em último caso) e devolver os mini-enfeites pra mesa. E era um horário em que ainda havia pessoas lá. E nem um OI, nem um OBRIGADO, nem mesmo um olhar se cruzava.

Éramos invisíveis. Éramos espíritos vagando em busca do bem-estar dos que ali trabalhavam. Fiz uma volta ao passado e lembrei os altos papos que eu batia com as meninas da limpeza do Terra. Mas também lembrei de quantas pessoas com certeza nunca falaram um oi ou emitiram algum tipo de agradecimento.

Aprendi: SEMPRE interaja, NUNCA jogue copo ainda cheio de café, NUNCA jogue chiclete sem embrulhá-lo, NUNCA coloque mil badulaques sobre a mesa por mais lindo que isso possa parecer pra você.

E mais, reutilize seus clipes. Eu poderia ter ficado rica se cada clipe que encheu meu bolso valesse 1 dólar.

http://diversao.uol.com.br/ultnot/bbc/2009/01/20/ult2242u1825.jhtm

quinta-feira, janeiro 08, 2009

Fui fuçar...

... no que tinha na minha última página da caixa-postal. Mensagens de 2004.