Na quinta passada, um amigo encaminhou um e-mail assim:
"Estou em fase de produção do novo comercial (...). Procuro mulheres, todos os tipos, todas as cores."
Não pensei duas vezes. Na verdade, pensei três. Mas... que mal teria? Não uso profissionalmente minha imagem pra nada. Não tenho contrato que impeça a participação. Preciso de dinheiro pra viajar. Então... mandei as fotos.
Recebi a resposta três dias depois. A ligação um dia depois dos dois dias. E, cinco dias depois, lá estava eu, chegando no lugar do casting depois de um dia inteiro em Brasília, com chegada no aeroporto de Guarulhos às oito e meia da noite. Cara de acabada. Uma mulher normal, de todos os tipos e todas as cores.
Um pergunta: "para qual teste você vai?" “Hmmmm. Não sei. Tem mais de um?” “Tem” “Vou no de mulher de 30.” E eis que surge o Caco Ricci saindo na hora em que eu estava chegando. E daí vejo três modeletes sentadas conversando. “É, estou no de mulher de 30. Mulher de todos os tipos e todas as cores” (rindo com os botões).
Daí teve espera, encontro com amiga de amiga, risadas (de cansaço e da estranheza da situação), maquiagem, claquete, holofote, diretora, papéis assinados, resposta sobre cortar e tingir cabelo, parabéns aqui e parabéns ali. E foi engraçado. E rendeu um post.
Agora espero que valha outro, bem maior. E um cheque extra na conta bancária.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deite no Divã e abra o bocão!