Em algumas unidades do Poupatempo, voluntários escrevem cartas para pessoas que não sabem ler e escrever. São cerca de 1,8 mil pessoas atendidas por mês e, segundo a superintendente de operações, os requisitos são: ter boa caligrafia, guardar sigilo das histórias, ser fiel ao que ouve, ter paciência e prazer, não ignorar regionalismos e disponibilizar duas horas por semana ao projeto.
Não vou entrar na questão do número de analfabetos que nosso país tem, mas, sim, no que é possível fazer para criar um elo - nossa, e como isso pra gente parece fácil - através da junção de várias palavras.
Encheu meu coração.
PS1: E justo ontem assisti ao "Amor nos tempos do cólera". Florentina Ariza escrevendo cartas para apaixonados.
PS2: Vale ler esta matéria também:
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/12/24/voluntarios-de-recife-ajudam-quem-nao-sabe-escrever-mandar-mensagens-de-boas-festas-587678654.asp
