sábado, janeiro 08, 2011

Livro na cabeça

Percebi, nos últimos meses, que fico analisando os acontecimentos ao meu redor num formato de narrativa. Sabe quando você fala sozinho ou fica viajando horas a fio? Aqui, dentro deste cabeção, as histórias, divagações e constatações vêm em forma de post. E só posso dizer uma coisa: que desperdício. Pois ficam marinando só no meu cérebro e eu os mantenho ali (tenho espaço à beça, hehe).

O Divã existe desde 2004 e foi uma forma que encontrei de manter contato quando fiquei um ano fora do Brasil. Mas ele virou mais do que isso: virou um diário contínuo e um registro consumado de uma vida de uma pessoa comum durante quase 7 anos.

Mas... falam que, a cada sete anos, existe uma ruptura, crise, mudança de paladar, estas coisas, não? Vou voltar pra cá, mas o objetivo inicial ficou lá atrás. Mudamos.

...

Só pra relembrar o primeiro post. Mega engraçado ver o sofrimento na cozinha em 2004 e, no primeiro final de semana deste ano, já ter cozinhado para 20 glutões famintos de uma só vez.


Segunda-feira, Março 08, 2004

Adaptação na cozinha

Ontem me aventurei na cozinha mais uma vez. Sim, porque cada vez que me proponho a fazer algo (algo=comida) sinto como se entrasse num terreno adorado, mas incompatível. Ontem foi a vez do chutney de manga. Coloquei tanto tabasco que quase não consegui provar. Seguindo os conselhos do Planeta Comida (programa da P+A), água nele! E não ficou tão ruim. Aliás, combinou com a costelinha...

Vou seguir os conselhos da Carrie para Miranda, num dos episódios de Sex and The City: fazer uma lista com o lado bom e ruim de cozinhar. Tudo bem... O conselho original dizia respeito a um relacionamento, mas quem falou que comida e sexo não andam juntos?

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