Existem anos, meses, semanas e dias pesados. Pesados por coisas ruins, decisões demais, decisões de menos, responsas, muitas festas, muito choro - de alegria ou de tristeza -, confissões, movimentos, despedidas e encontros. Independente da natureza dos eventos, uma coisa é inquestionável: sua energia é sugada, triturada e não devolvida. E daí é preciso focar. Uma coisa de cada vez.
Meu momento é esse. Mais especificamente nestas duas últimas semanas. Mudança de casa, falecimentos, hospitais, novas propostas, velhas propostas, momentos de intensa alegria, reencontro com primo distante, burocracias com contador, jantares memoráveis e choque na rotina.
Daí você fica pequena, com a alma embaçada, como se tudo fosse urgência nesta vida. E não é. Mentira, é sim. Para a alegria, prefiro manter a urgência, afinal, tudo é breve. Mas pra você, tristeza, mudamos de endereço.
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