Às vezes é melhor não ter para depois não sofrer. Tenho sido paparicada nos últimos dias. Principalmente nos últimos dois. E o carinho vem de todos os lados. E as informações e as energias boas se confrontam. E alimentam minha alma.
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Antes de ontem, eu estava ao telefone com meu irmão, batendo papo com o Rô e Ricardo (os grandes-lindos-meninos do apê) e esperando uma visita. Tudo assim, ao mesmo tempo. Às duas e meia da manhã. E tudo depois de um dia maravilhoso de trabalho (estou treinando uma menina canadense no restaurante que é uma fofa. E educada. Coisa difícil de se encontrar entre os torontianos).
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Ontem foi a mesma coisa:
1 - Hiltom Junior me liga
2 - Começam as risadas
3 - Dona Mit entra no msn
4 - Hilton Junior pede pra eu entrar
5 - Abro uma sala de bate-papo com os três da família
6 - Hilton Junior liga a webcam
7 - Falo com meu irmão ao telefone ao mesmo tempo em que o vejo teclando lá no Japão
8 - Seu Hilton Pai chega do trabalho e entra na dança
A brincadeira durou, durou. E só parou porque o filho precisava dormir e a filha precisava ir ao cinema.
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Já tinha sido alertada sobre o filme Million Dollar Baby. Já fui para o cinema sabendo que um final muito triste estava prestes a acontecer. Fui preparada pra chorar. Mas percebi que, nos últimos meses, tenho sentido algo bem diferente quando assisto a filmes assim. Ao invés de me acabar só pela história, me acabo de chorar pensando no meu papel no mundo. Estou me emocionando demais com a força desses personagens e me sentindo uma bostinha por não usar nem metade do meu tempo fazendo algo que valha a pena. Muitos vão pensar "nossa, claro que você está fazendo algo valioso". Eu sei, gente. Larguei mão de muitas coisas e meti as caras no mundo. E aprendi. E continuo aprendendo. Eu só queria sair um pouco mais dos arredores do meu umbigo.
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Hoje fiz laundry (iupiiii), compras, arrumei o quarto, limpei a geladeira, organizei os armários e fiz depilação. E, só pra voltar ao assunto do começo do post, não receberei os paparicos que eu esperava nessa noite. A dor de cotovelo está me corroendo.
Sorte que o Rô ficou sócio da locadora (eu tive de arrastá-lo até lá). Vou me enfiar debaixo das cobertas agora, assistir ao filme "The Notebook" e mergulhar no pote de Nutella. Bom é que amanhã o sol vai brilhar.
Oi, Dani!
ResponderExcluirJá vi que foi uma noite de mais emoções e questionamentos com filmes! O "The Notebook" (aqui se chama "Diário de uma paixão"), é muito bonito, mas muito triste também!! Imagina só ficar na situação daqueles dois...
Já entrei no blog de seus amigos... estou gostando!!;o)
Valeu pela dica!!
Bjoca
Luly :)